"E que este seja o meu canto e o escutem os surdos de carinho e de piedade; e que ele vibre com um sino nos ouvidos dos falsos apóstolos dos falsos apóstatas; pois eu sou o homem, ser de poesia, portador do segredo e sua incomunicabilidade e o meu largo canto vibra acima dos ócios e ressentimentos, das intrigas e vinganças, nos espaços infinitos...
Dêem ao homem uma viola-de-amor e façam-no cantar um canto assim, que sua voz está rouca de tanto insulto inútil e seu coração triste, de tanta vã mentira que lhe ensinaram."
Vinícius de Moraes
Sem mais saudades.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Eu nunca quis o óbvio, o modelinho, a moda. Nunca quis o que todo mundo quer, nunca se quer quis seguir uma tendência. Eu nunca quis me fazer de diferente, mesmo sendo diferente. Nunca quis mostrar o que não tenho ou o que não me pertence. Nunca quis nada alheio, nunca senti inveja, nunca fui o exemplo e nem quero ser. Nunca me olharam com respeito, nunca me dizem o que pensam de mim, nunca comentam sobre minha reputação. E eu realmente nunca me importei com isso, nunca me importei de nunca me importar, nunca reclamei disso. Eu sou assim, de nunca fazer nada que todo mundo espera, quer, reza pra que eu faça, por que, se eu fizesse eu nunca seria eu mesma.
Caio F.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Eu te escolhi. Outros me olhavam, outros pareciam talvez até um pouco mais interessantes, mas eu escolhi você. Que esquisito, eu já havia escolhido outros outras vezes. Dessa vez tudo foi diferente, dessa vez não era tão simples assim, dessa vez havia um diferencial tão complexo: você me escolheu também.
- Maria Clara Machado
- Maria Clara Machado
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
"Mas, quer saber? Cansei de música alta. Prefiro quando você fala baixo no meu ouvido. Prefiro ficar vendo os aviões brancos dando rasantes sobre nossos corpos tintos. Prefiro você suave. Prefiro o silencio dos seus olhos me dizendo que me ama. Prefiro seu violão de madrugada. Prefiro você dedilhando. Prefiro quando você se perde nas notas. Prefiro sua música, seu tom.
Por você, eu dei uma nova chance a mim mesma. Eu dei minha cara a tapa. Por você, eu voltei a acreditar no amor adolescente e a ter calafrios na espinha. Por você, parei de ler seus textos e comecei a ter ciúme. Por você, posso largar a música eletrônica e aprender a gostar de jazz. Por você, eu largo os vinhos baratos, os xampus caros e as roupas curtas. Porque quando você está dentro, não existe mais nada lá fora. O mundo acaba aqui, na gente. Porque você me faz tão sua. Porque você me faz tão eu."
Por você, eu dei uma nova chance a mim mesma. Eu dei minha cara a tapa. Por você, eu voltei a acreditar no amor adolescente e a ter calafrios na espinha. Por você, parei de ler seus textos e comecei a ter ciúme. Por você, posso largar a música eletrônica e aprender a gostar de jazz. Por você, eu largo os vinhos baratos, os xampus caros e as roupas curtas. Porque quando você está dentro, não existe mais nada lá fora. O mundo acaba aqui, na gente. Porque você me faz tão sua. Porque você me faz tão eu."
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