segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Não quero mais
Amar a ninguém
Não fui feliz
O destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão
Deixando espinhos
Que dilaceram meu coração

Semente de amor
Sei que sou desde nascença
Mas sem ter vida e fulgor
Eis minha sentença
Tentei pela primeira vez um sonho vibrar
Foi beijo que nasceu
E morreu sem se chegar a dar

Às vezes dou gargalhada
Ao lembrar do passado
Nunca pensei em amor, nunca amei nem fui amado
Se julgas que estou mentindo jurar sou capaz
Foi simples sonho que passou e nada mais.


Cartola :]



ah! muído foi bom :]

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Todos dizem que eu bebo demais
E que eu sou vagabundo
Todos falam que eu sou um perdido
Um perdido pro mundo
Quando eu passo,os falsos amigos
De mim acham graça
''Ali, vai um ébrio cheirando a cachaça''

Eles falam porque não conhecem meudrama real,
Esta vida que eu levo,bem sei,
Não é vida normal.

Vou contar a vocês minha história,
Este drama que me destruiu,
Tive alguém que eu amei com loucura,
Este alguém me traiu!


(Lupicinio Rodrigues)

pois é né? tou indo pra Forró do Muído, volto amanhã, consciente? hihi :x



"Eu odeio as pessoas que entram num bar e não bebem. Eu odeio
testemunhas...".
Acrescentando "Um bar é um templo", Chico conclamou o
público,
em coro, a terminar:


- "...entrou, tem que beber!"


(Maysa) Sempre ela :D


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vou explicar de novo, talvez não me tenha feito entender.

Quero você pra mim, mas isso não lhe dá o direito de agir como quiser. Lembre-se: sentimentos pedem correspondência, e se não nutridos, na melhor das hipóteses, morrem. Não se engane: quando ligo e você não atende, quando falo e você não ouve, quando olho e seu olhar desvia, algo acontece: não há pedido de desculpas, ainda mais quando repetido à exaustão, capaz de curar todas as feridas; se quer curar todas, aja como quem quer curar todas.

Talvez eu veja agora o que já deveria ver desde o início: que nenhum amor deve ser maior que aquele por si mesmo, e que nisto nada há de narcisismo; apenas a constatação de que, em todas as instâncias, é apenas conosco que podemos ter a certeza de sempre estar, a todo dia, em todas as horas, e que da nossa companhia é impossível fugir; assim, da mesma forma, é impossível fugir das cobranças que nos fazemos. Talvez agora eu veja que o egoísmo não é somente introspecctivo, mas também se mostra quando o outro parece-nos mais importante do que aquilo que nos compõe. Talvez eu tenha visto que as noites de choro, o entorpecimento do vinho e os ouvidos amigos não são opção de destino para aquilo que pretendia lhe oferecer.

Talvez eu tenha visto que a quero pra mim, mas não a qualquer preço.

Coloco-me onde devia estar: como quem a vê, como quem a quer, mas como alguém que responde àquilo que recebe.

Minha espera, agora, é em movimento.

Renato Alt , in Outono



{muito bom, muito mesmo}

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Faz tanto tempo que invento meus próprios dias."


Eu deveria cantar. Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava... Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.


e a vida? comofas?

'estou me sentindo muito mal vendo a minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.'

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O-QUE-TE-FAZ-FELIZ-?


Êta perguntinha ingrata :~

'daí vá ficando por aí
eu vou ficando por aqui
evitando
desviando
sempre pensando
se por acaso
a gente se cruzasse…
'