sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que hoje é drama, sempre, amanhã estará quieto na memória.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cadê a auto estima, meu bem?
Tempos difícies pra todo mundo, mas vida é isso ai, né? Esse constante descontentar-se, tá tudo perdendo a beleza, a essência de ser, tenho me sentido muito mal esses dias.
O que aconteceu com a nossa juventude?
Em que parte do caminho esquecemos a felicidade absoluta?
Porque sempre alguma coisa faz falta?
Tudo dificil demais, mecânico demais, urbano demais.
GOD - estou em cólera!


Vontade de vestir os hippongas feeligs "All we need is love" e be happy.
NÃO AO VESTIBULAR, AOS ESTUDOS, não a essa obrigação que mais deveria ser diversão.

Quem consola este país tristíssimo? Queeeeeeeeem?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Queridos 'hippongas' feelings, saudades sempre.
(...) Tenho um passado hippie que me deixou muitas coisas boas. Estou sempre preocupado com a ética, com a beleza, com a dignidade. Sou educadíssimo, e fui criado de maneira muito católica, com toda aquela culpa de 'maus' pensamentos, 'más' ações, e uma terrível nostalgia da 'bondade' (como a ¨Alice¨do Woody Allen). Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras."


- Certeza!

sábado, 24 de julho de 2010

Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
-Sente falta de si?
-Não, de você. E dói.
[Silêncio]
-Me abraça?
-Sempre.
É assim que me sinto: amanhecendo."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

É quando eu volto a me lembrar do que eu pensava nem ter feito
Vem, me traz aquela paz (...)

Ouvi dizer que só era triste quem queria."



Antiguidade de músicas, mas lembrei de mim e de Sara e delas.
Enfim, tenho dito.

terça-feira, 20 de julho de 2010

E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar

Cuide bem do seu amor, seja quem for. "


Lembrei dela hoje :)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Atrás da rebeldia (...) uma ânsia única e simples: beber, de todas as maneiras, todo amor que pudesse haver nesta vida. Cada vez mais acelerado, com menos tempo a perder com aquilo que não fosse profundamente verdadeiro, embora doloroso. Tudo que era fúria, virou também amor. E o que foi sombra, transformou-se em luz. Espelho dos nossos infernos e paraísos (...) mais secretos."

domingo, 18 de julho de 2010

"E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera."

sexta-feira, 16 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha que o que vem é perfeição..."


Música muito foda de Legião Urbana - Perfeição
O que é que você quer?
Ele sorriu. Estendeu as mãos, tocou-o também. Vontade de pedir silêncio. Porque não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo:

- Quero ficar com você.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

- Ficar com você? Por quê? Olha só pra nós, já estamos brigando!

- É o que fazemos. Brigamos. Você fala quando estou sendo desgraçado e arrogante, e eu falo quando você está sendo uma chata irritante. Que é o que você é 99% do tempo. Eu não tenho medo de magoar você. Fica chateada por uns 2 segundos e em seguida volta a fazer a próxima coisa irritante.

- E daí?

- E daí que não vai ser fácil. Vai ser muito difícil. E vamos ter que trabalhar nisso todos os dias.
Mas eu quero fazer isso, porque eu quero você. Eu quero você para sempre. Você e eu, todos os dias. Pode me fazer um favor? Por favor. Será que pode imaginar sua vida... daqui a 30 anos, 40 anos.

- O que você vê? Se vê com aquele homem, então vá. Vá embora. Perdi você uma vez, acho que posso me acostumar de novo, se for o que você realmente quer. Mas não escolha a saída mais fácil.


:T

domingo, 11 de julho de 2010

I hate this day.

sábado, 10 de julho de 2010


A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio ao que virá. Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus. Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes."

Caderno de Noah

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Divagações na boca da urna


Mais nítido que as ruas sujas,

resta o hexagrama das cores
do arco-íris suspenso no céu

Política é exercicio do poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível, pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram pra distrair-se da medonha idéia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista,
de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim - clack! - e você desmonta. Eu faço assim - clack! - e você desaparece. Mas você não desmonta, nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor. O outro lado, o outro papo, o outro nível - esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa é a nossa maior vingança, sem o menor esforço (...)


Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 5 de julho de 2010

hey

Tava lendo uns posts antigos meus e é tão bom ver a mudança, o amadurecimento. Mas paro e olho a minha vida ultimamente - na qual estou sendo 'obrigada' a determinar o meu futuro - e a única conclusão que tiro disso tudo é que eu não estou pronta. Cara, eu não tô pronta pra escolher a minha profissão, pra escolher que livro quero ler amanhã, que cor dos móveis, que roupa usar, que vida viver. Eu não quero ser médica, não quero ser advogada ou arquiteta, não quero ter que levantar amanhã e ter peso na consciência por ta pouco me lixando que não estou estudando, que tenho vestibular esse ano e que desse jeito eu não vou passar nem pra biblioteconomia. Atire a primeira pedra quem nunca quis viver de bunda pra cima, dinheiro entrando na conta todo santo mês - da onde, não sei, pouco me importa - e enjoy the trip. A vida bem que podia ser um seriado americano, mas que pena que não é. E só resta levantar cedo, tomar 1 litro de cafeína e fingir que aprendo alguma coisa quando leio 'intensidades de correntes elétricas', enquanto meu pensamento tá no video game, em João Pessoa, no namorado- finalmente - em não estudar.

domingo, 4 de julho de 2010

-

Se te pareço ausente, não creias:
Hora a hora o meu amor agarra-se aos teus braços,
Hora a hora o meu desejo revolve estes escombros
E escorrem dos meus olhos mais promessas.

Não acredites neste breve sono;
Não dês valor maior ao meu silêncio;
E se leres recados numa folha branca,
Não creias também: é preciso encostar
Teus lábios em meus lábios para ouvir.

Nem acredites se pensas que te falo:
Palavras
São o meu jeito mais secreto de calar."

Lya Luft

sábado, 3 de julho de 2010

Eu retribuo o sorriso. Eu correspondo ao abraço. Eu digo sim. Eu quero sim. Eu sinto sins. Só porque estou vivo."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Preciso de alguém

Meu nome é Caio F.

Moro no segundo andar,mas nunca encontrei você na escada

Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.

Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.

No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa? (Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso.) Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.

Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

(Caio Fernando Abreu - Crônica publicada no “Estadão” Caderno 2 de 29/07/87)


{O melhor de tudo, eu já tenho alguém. Nem da pra acreditar ne? Mais eu tenho sim e viram isso? Sou eu dizendo Sim. Eu quero 'sins'}
Oh, life is good
Oh, life is good